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Sapucaia do Sul, RS
Blog criado na aula de introdução a educação digital

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Para as aulas de matemática


Ambientação com o Geogebra

Achei esse planejamento...uma sugestão para as aulas de matemática...
Objetivos
- Explorar o software Geogebra.
- Testar conjecturas durante a resolução de problemas e validar a consistência das construções.

Conteúdo
- Geometria dinâmica.

Ano
8º.

Tempo estimado
Cinco aulas.

Material necessário
Computadores com o Geogebra.

Flexibilização
Para alunos com deficiência visual
O software Geogebra possui um recurso para aumentar o tamanho da fonte do programa (basta acessar Menu principal > Opções > Tamanho da fonte), o que pode ser de grande valia para alunos com baixa visão. A versão 4.0 do programa também permite modificar as cores das figuras geométricas, o que amplia o contraste da tela para esses alunos. Além disso, o software permite salvar as construções geométricas no formato SVG, que pode ser usado por sistemas táteis como oIVEO, da ViewPlus. Esse sistema importa imagens em diferentes formatos e cria arquivos "táteis" que podem ser enviados para uma impressora braile. Caso a sua escola não tenha acesso a nenhum desses sistemas, vale antecipar as atividades para o aluno cego e preparar as figuras geométricas que serão trabalhadas em relevo. As atividades de construção de figuras podem ser feitas usando pedaços de barbante ou palitos de sorvete. Amplie o tempo de realização de cada uma das etapas e conte com o apoio do AEE no contraturno.

Desenvolvimento
1ª etapa
Instale e explore o software para descobrir o que ele oferece. É importante conhecê-lo bem antes de apresentá-lo à turma. Providencie que os computadores usados pelos alunos também tenham a ferramenta.

2ª etapa
Divida os estudantes em duplas e apresente o Geogebra: uma ferramenta para trabalhar com geometria. Mostre as janelas geométrica (no canto direito) e algébrica (esquerdo) e suas principais possibilidades - construa elementos simples na janela geométrica, como um ponto ou um segmento, e explique que o que se vê na janela algébrica são os atributos dos objetos desenhados. Chame a atenção para as muitas possibilidades, como exibir os eixos de coordenadas na janela geométrica. Incentive a turma a usar o programa livremente.

3ª etapa
Peça que os alunos façam quadriláteros no computador e expliquem o processo. Eles podem ter criado quatro pontos e os ligado com segmentos de reta ou ter utilizado o botão "polígonos", entre outras possibilidades. Discuta as vantagens de cada opção.

4ª etapa
Solicite que os estudantes construam um triângulo com o botão "polígonos" e modifiquem-no diversas vezes, clicando em "mover". O objetivo é encaminhar a turma a perceber que é possível usar o dinamismo do programa para experimentar a validade de propriedades de certos objetos geométricos e que o Geogebra tem vantagens em relação ao papel. Por exemplo, explique que alterando os objetos na construção de um triângulo inicial, eles podem gerar uma infinidade de triângulos e verificar em todos a propriedade da soma dos ângulos internos. Nesta etapa, para facilitar a verificação de propriedades, introduza a utilização do campo "entrada", localizado na parte inferior da tela, para a criação de "campos calculados".

5ª etapa
Proponha que os alunos construam um triângulo isósceles utilizando um segmento dado inicialmente como a base. Peça que eles verifiquem se o triângulo construído é realmente isósceles ou se o segmento dado inicialmente foi alterado. A turma deve produzir vários tipos de solução que sempre garantam a congruência dos outros dois lados do triângulo. Apresente à turma tanto as soluções nas quais o triângulo permanece isósceles como aquelas em que esse fato não se verifica e discuta o conceito de construção rígida (que mantém invariantes as propriedades da figura que se pretende construir e que a definem, mesmo que os objetos iniciais dados para a construção sejam alterados. Enfatize que, se alguém construiu o triângulo isósceles corretamente, ninguém é capaz de desmontá-lo do ponto de vista de suas propriedades inerentes, alterando os dados iniciais da figura no software.

Avaliação
Peça que a turma construa um paralelogramo que tenha como vértices três pontos não colineares dados inicialmente. O desafio é fazer uma figura que seja um paralelogramo mesmo que a posição dos pontos iniciais seja alterada. Utilizando o paralelismo dos lados opostos que define a figura solicitada, entre outras soluções, muitos alunos podem recorrer à utilização do botão "reta paralela" para encontrar o quarto vértice do paralelogramo.



http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/ambientacao-geogebra-636086.shtml



para baixar o programa : http://www.geogebra.org/cms/

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Projeto: “Planejamento, em primeiro lugar”


Mês: Agosto
Tema Central: Sapucaia do Sul (50 anos)

Proposta de Atividades:

·         Pesquisa: Internet ou Enciclopédias da Escola - Editor de Apresentação -  História do Município (pontos turísticos, localização, símbolos, hidrografia);

·         Produções de alunos (após a pesquisa): Editor de desenhos (1º e 2º anos);

·         Editor de texto: acróstico, paródia, poemas (3º ao 6º ano);

·         Editor de apresentação – 7º ao 9º ano
1.      Como montar uma apresentação em slide;
2.      Com as informações (pesquisa) – os alunos montam seus trabalhos e apresentam para a turma.

·         Pesquisa no Google sobre o histórico de Sapucaia do Sul;

·         Gravação de vídeo sobre Sapucaia do Sul e o aluno: “Minha história de vida com a cidade”;

·         Postagem da gravação no blog da escola;

·         Relatos dos alunos por escrito no blog da escola, relacionado com as gravações;

·         Gincana envolvendo atividades desenvolvidas em sala de aula e Labin;

·         Zoológico (Pontos turísticos);

·         Pintura da bandeira e do brasão;


       Dia dos Pais: vídeo com declaração das crianças para os pais. Postar no Blog da escola;

·         Piche-me: site de recados, onde os alunos digitam recadinhos para os pais. Colocar link do site no Blog da escola;
·         Selecionar e escolher molduras na internet, inserir no programa de desenho e montar cartões para imprimir;

         Sugestões de sites:
  •  “racha cuca” (raciocínio lógico), 
  • “professor interativo” (raciocínio), 
  • “sórisomail” (raciocínio), 
  • “nova escola” (jogos educativos), 
  • “jogo da forca” (1º da lista do google), 
  • “toondoo” (p/ montar histórias em quadrinhos);


 Sugestões de atividades sem internet:

1.      Texto coletivo: as crianças vão mudando de computador e construindo histórias;
2.      Labin na sala de aula: com data show, reproduzir CD’s educativos dentro da sala de aula, com a participação de todos;
3.      Montando livros no Power Point (slide).

·         Ed. Infantil, 1º e 2º anos – desenho dos animais para criação de slides;

·         3º ano – criando alfabeto com o nome dos animais (write);

·         4º e 5º anos – pesquisa e digitação (histórico, localização geográfica, educação, saúde, pontos turísticos, colar imagens e formatar);


Atividades elaboradas pelos professores dos Labins das escolas municipais de Sapucaia do Sul 




“Com talento ganhamos partidas; com trabalho em equipe e inteligên-cia, ganhamos campeonatos.” (Michael Jordan)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Efeito Google




Lavoisier dizia que "na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma", e Darwin sentenciou na Teoria da Evolução da Espécies que os seres vivos - e entre eles nós, humanos - se adaptam e evoluem de acordo com o ambiente em que vivem.
Incontáveis anos após a morte da dupla que ajudou a revolucionar a ciência como conhecemos, a "evolução" da humanidade ocorre em um meio que não é animal, vegetal ou mineral: o mundo virtual da internet. Segundo pesquisa publicada no mês passado pela revista norte-americana "Science", as pessoas estariam deixando de armazenar a informação para guardar onde ela seria encontrada. Com o título "Os efeitos do Google na memória: as consequências cognitivas de ter a informação na ponta dos dedos", o estudo foi realizado com 60 alunos da Universidade de Harvard e ficou conhecido por "Efeito Google". Basicamente, o estudo chegou à conclusão de que a capacidade de memorização havia diminuído. Para muitos, além de interferir na memória, a prática de pesquisa na internet vem substituindo o costume de se averiguar informações ou dúvidas entre amigos, parentes e especialistas.
E essa "adaptação" do ser humano a um novo "ambiente" teria chegado às salas de aula do Sul Fluminense? Segundo a professora e Mestra em Linguística e Língua Portuguesa pela PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica), Ana Malfacini - que trabalha com alunos do ensino médio, segundo grau e de ensino superior -, a resposta é "sim" - e isso não seria bom:
- Acho que os alunos banalizam a ferramenta, não a usam de maneira adequada. Um bom exemplo é a Wikipedia, nos últimos tempos, ele virou um oráculo; se você não acha algo lá, parece que o assunto tem menos importância. Parece então que o senso comum confia mais na internet do que nas pessoas - criticou.
Ela disse, ainda, que vem sentindo as mudanças constantemente, com alunos conectados à internet em sala de aula através de redes WiFi e que, ao invés de ajudar no ensino, isso acaba apenas resultando em menor atenção ao que é repassado - exatamente por confiar no que é encontrado na rede mundial de computadores.
- Os alunos baixam trabalhos inteiros através da Web e entregam como pesquisa, mas ainda tenho alunos que interagem comigo, dizendo que pesquisaram no Google o que eu ministro. Mas isso é muito raro; no fim, o povo gasta muito tempo nas redes sociais - salientou a professora.
Para Malfacini, o professor precisa saber usar ferramentas virtuais; ela destacou, inclusive, que algumas escolas já capacitam os profissionais de ensino nesse sentido e que cabe a eles o papel da mediação.
- Os professores têm novos desafios, mas continuam sendo profissionais igualmente importantes. Eles precisam mostrar para os alunos como se raciocina na Web e não deixar que eles saiam repetindo lugares-comuns, mas é difícil. A resistência é grande por parte de alunos viciados e professores pouco estimulados - lamentou.
A professora, entretanto, não vê apenas desvantagens nessa mudança de paradigma:
- Isso significa que estamos fazendo novas conexões e que a nossa memória está selecionando o que achamos mais produtivo. Só me preocupa o fato de as pessoas perderem o contato com o tradicional, deixar de ir a uma biblioteca e pesquisar tudo na rede. "Por que ir a um teatro se tenho o YouTube?" Mas aí o problema não é da internet ou do Google, mas das pessoas - acredita.
‘Ferramenta válida'
Existe, porém, quem veja de outra forma o fato dos alunos recorrerem ao Google para saber sobre informações pontuais. É o caso da também professora e Doutora em Comunicação Social Aline Pereira:
- É importante frisar que o Google é uma ferramenta de busca que conduz a fontes de pesquisa, assim como os livros, as revistas e as enciclopédias. Falar em termos gerais sobre "pesquisa no Google" é muito vago. É possível fazer diversos tipos de pesquisa no site. Uma coisa é a pesquisa para simples verificação de dados, datas ou acontecimentos. Outra coisa é a pesquisa em artigos acadêmicos ou livros disponíveis na internet, desde que citados. E uma terceira, bem diferente, é copiar material disponível na internet sem dar os créditos, como se o texto fosse seu. Acho que o problema está nesta última, mas isso não é novidade - afirmou.
Ela aproveita para salientar os benefícios e malefícios da ferramenta de pesquisa:
- Existe um recurso no próprio Google, inclusive, que é o "Google Acadêmico", que conduz direto a artigos científicos. O lado positivo é a rapidez e a facilidade com que solucionamos uma dúvida que nos tomaria tempo e também o contato com outras pesquisas sobre o seu tema. O lado ruim é que muita gente abusa e acaba se apropriando de informação de terceiros. A consulta não pode ser cópia integral, substituindo o que deveria ser fruto de um pensamento crítico e reflexivo do aluno. Hoje em dia, alguns alunos simplesmente utilizam o recurso de "copiar" e "colar" do computador sem se darem sequer ao trabalho de ler o resultado final. Já recebi trabalhos onde o aluno se esqueceu de tirar o endereço da internet do rodapé da página - contou.
A professora do UniFoa (Centro Universitário de Volta Redonda) acredita que a informação não deva ser retida (no sentido de decorada). Dessa forma, ela não se importa que os alunos usem o Google como consulta se isso lhes poupar tempo para o que realmente importaria, na sua opinião: a contribuição ao tema através de uma reflexão crítica.
- Não é o objetivo da escola ou da universidade fazer com que o aluno decore informações. É lógico que ele precisa ter uma noção temporal. Saber, por exemplo, que o Renascimento vem depois da Idade Média. Mas saber em que ano Leonardo Da Vinci pintou a Mona Lisa, isso ninguém precisa saber de cor - destacou Aline, que aponta para outro problema que, segundo ela, seria mais crítico:
- O que eu noto é que os alunos chegam, a cada semestre, mais despreparados, mas isso não tem nada a ver com a internet. A culpa é do nosso sistema educacional que não prepara os estudantes para o ensino superior. A leitura e o estudo são atividades desmerecidas atualmente. Não temos cultura literária - criticou a acadêmica.
Se essa nova forma de pesquisar tornou o plágio mais comum e aceito, Aline destaca que a internet também facilita o trabalho do professor para demonstrar que "o crime não compensa":
- Assim como os alunos têm mais rapidez para copiar, os professores também têm muito mais rapidez para detectar a cópia - disse a profissional da educação.
Rapidez
A estudante de Comunicação Social Carina de Almeida, de 22 anos, é uma que reconhece a influência do "Efeito Google" na sua vida acadêmica.
- Basta colocar fragmentos ou palavras mesmo sem as conjunções na área de busca e já temos uma pista ou o próprio assunto que queremos encontrar. A gente tenta guardar emails, sites, informação mesmo em cadernos ou agendas, mas é impossível manter esse controle se, com um clique, a gente encontra o que quer na internet. É muito mais prático do que folhear cadernos - afirmou.
Carina também acredita que a internet passou a ser a substituta de amigos e parentes na hora de se procurar uma informação:
- Ela (a internet) é mais rápida do que perguntar para alguém, sem contar que a pessoa pode errar. A Web também não é perfeita, mas nela sabemos como "caçar" a informação. Por mais que a net seja dispersa, variada, alguns sites já passam confiança - explicou.
 

http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,44321,%E2%80%98Efeito%20Google%E2%80%99%20ja%20e%20sentido%20nas%20salas%20de%20aula%20da%20regiao.html#axzz1UROqORkK