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Sapucaia do Sul, RS
Blog criado na aula de introdução a educação digital

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Como usar as redes sociais a seu favor nas aulas

Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Orkut, noFacebook ou no Google +? Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?
Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz.

Se você optou por se relacionar com os alunos nas redes, já deve ter esbarrado em uma questão delicada: qual o limite da interação? O professor deve ou não criar um perfil profissional para se comunicar com os alunos? "Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal)", afirma Betina. "Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais".

Mas, é evidente que em uma rede social o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos. "O que não se pode perder de vista é o fato de que, nas redes sociais, o professor está se expondo para o mundo", afirma Maiko Spiess, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns. "O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes", destaca Betina von Staa.

A seguir, listamos cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:

1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess.

2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos

As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess.
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.

3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.

4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.

5. Organize um chat para tirar dúvidas 
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, doMSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess.

Cuidados a serem tomados nas redes
- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.

- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.
A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.
Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.

O que são redes sociais?

ntrodução às redes sociais.
Sites como o Facebook e o Twitter estão por toda a parte, atualmente. Você ouve falar em tweets e em postar em murais e fica se perguntando se o mundo das redes sociais é para você. Esta breve explicação irá ajudar você a entender o que são redes sociais. Depois, apresentaremos você às redes sociais online Facebook e Twitter, juntamente com instruções de como começar a usá-las e como se manter seguro. Vamos lá!

O que são redes sociais? 
Grosso modo, redes sociais são um meio de se conectar a outras pessoas na internet. Os sites de redes sociais geralmente funcionam tendo como base os perfis de usuário - uma coleção de fatos sobre o que um usuário gosta, não gosta, seus interesses, hobbies, escolaridade, profissão ou qualquer outra coisa que ele queira compartilhar.

Geralmente, esses sites oferecem vários níveis de controle de privacidade. Por exemplo, o Facebook permite que outras pessoas encontrem o seu perfil, procurando pelo seu nome ou endereço de email, mas você pode proteger as informações particulares do seu perfil de qualquer um que você não tenha aprovado especificamente. No Twitter, você pode definir que suas atualizações sejam particulares, podendo ser vistas apenas pelas pessoas que você aprovar.

O objetivo das redes sociais é juntar um grupo de pessoas com quem você esteja interconectado por um ou mais fatores.

Algumas redes sociais estão montadas especificamente ao redor de interesses especiais. Esses sites existem para compartilhar experiências, conhecimentos e formar grupos sobre tópicos específicos.

Redes sociais: por que se incomodar?
Definir o que são redes sociais é fácil. Geralmente, a pergunta que as pessoas que não estão usando essa tecnologia realmente se fazem é "por quê?". A maioria das pessoas que se envolve com o Facebook e o Twitter veem benefícios tangíveis (e alguns intangíveis). Quando você cria uma rede social, elas tendem a funcionar muito com as redes de relacionamentos no mundo real. Você vê notícias, discute problemas do trabalho e da vida particular, compartilha suas ideias e tem acesso a experiência e expertise a que não teria acesso de outra forma.

Contatos são contatos, estejam eles online ou no "mundo real". A velha frase "não é o que você sabe, mas quem você conhece" é verdadeira - quanto mais pessoas você conhecer, melhor. Talvez aquele seu velho amigo do ginásio esteja começando um novo negócio e precise da sua expertise. Definitivamente, conhecimento é poder.

Abrir uma conta no Facebook é realmente fácil, e não deve demorar mais do que alguns minutos para fazer a configuração inicial. Acesse a página inicial do Facebook e siga as instruções

Twitter: aspectos básicos
O Twitter confunde mais as pessoas do que o Facebook. Ele parece realmente pouco intuitivo: como dizer qualquer coisa em apenas 140 caracteres? A ascensão meteórica da popularidade do Twitter é uma boa indicação que de é possível se comunicar bem, mesmo com tão poucas palavras. De fato, a Nielsen.com afirma que o Twitter tem um crescimento mensal de 1.382%.

O Twitter foi fundando em 2006 por Jack Dorsey e, sendo um serviço tão novo, tem um grande contingente de fãs ardorosos. O microblogging (pequenas entradas de blog com apenas um pensamento ou evento) cresce em popularidade pelo mesmo motivo, em parte, pelo qual o Facebook também se torna mais popular: a sensação de comunidade.

É necessário pouquíssimo tempo para fazer uma atualização de 140 caracteres e compartilhá-la com amigos e contatos. E demora muito pouco para eles fazerem o mesmo. Saber o que as pessoas estão fazendo, pensando e lendo cria novas definições de comunidade.

E não é só isso: o Twitter é um jeito ultrarrápido de disseminar notícias ou informações importantes. Os posts no Twitter são chamados de tweets, e, quando você retransmite um tweet, ele se torna umretweet. Essa funcionalidade permite que você compartilhe o que é importante para você simplesmente clicando em alguns botões.

Hash tags (tags precedidas de "#") representam um tópico no Twitter. Por exemplo, programas de TV populares terão hash tags quando as pessoas fizerem comentários em tempo real, enquanto o programa estiver no ar. Se você estiver assistindo a um programa chamado 24, por exemplo, e quiser conversar sobre ele com outras pessoas que também estiverem assistindo, poderá seguir os comentários no Twitter, procurando por #24.

O léxico do Twitter O Twitter tem o seu próprio vocabulário. Aqui estão alguns dos termos mais comuns:
  • Tweet: Uma atualização/post de 140 caracteres ou menos no serviço do Twitter.
  • Retweet: Retransmitir um tweet de um contato para a sua própria lista de contatos.
  • Hashtag: O uso do sinal da tralha (#, chamado em inglês de "hash") antes de um tópico no seu tweet. Por exemplo, você usaria a hashtag #houstonrockets ao falar tweetar sobre o time, para que outros torcedores possam achar seu tweet facilmente.
  • Tweeps: Pessoas que usam o Twitter e que você segue em mais de uma rede social (por exemplo, alguém que seja seu contato no Facebook e no Twitter).
  • Twitosfera: A comunidade total de tweeters.
  • @nomedeusuário: É assim que você faz um link para um usuário específico no Twitter. @stephenfry, por exemplo, é o link para a conta do popular comediante britânico Stephen Fry.
  • DM: Sigla para Mensagem Direta (Direct Message). Você pode enviar uma mensagem particular para outro usuário, digitando "d nomedeusuario" (sem as aspas).
Abrir uma conta no Twitter é mais fácil do que no Facebook e não deve demorar mais do que alguns minutos para fazer a configuração inicial. Acesse a página inicial do Twitter e siga as instruções

Como as empresas usam o Facebook e o Twitter
Mesmo que isto seja uma breve apresentação, é importante você saber como as empresas e marcas estão usando esses serviços para conseguir audiência. Esse tipo de marketing social funciona porque ele se apoia em construir uma comunidade, o que tem aspectos bons e ruins para o cliente. Vejamos quais são esses aspectos.

Aproveitando ao máximo os relacionamentos da marca Quando você entra numa página de fãs de uma marca no Facebook (a Campanha Dove pela Real Beleza é muito popular, só para citar uma), você pode ter grandes benefícios. Frequentemente, o pessoal do marketing usa páginas de fãs e contas do Twitter para pedir opiniões das pessoas sobre produtos. Como você usa o produto? O que você faria para deixá-lo melhor? Qual é o maior problema dele? É uma grande oportunidade de se fazer ouvir em um ambiente em que as marcas falam diretamente com as pessoas. Se fizerem essas perguntas para você, tente separar um tempo para responder, para que você possa falar sobre seus produtos favoritos.

Outro grande "efeito colateral" do marketing social no Facebook e no Twitter é a oferta especial. As empresas com frequência tweetam ofertas especiais que não estão disponíveis em outro lugar, dando uma oportunidade de ouro para fazer um negócio que mais ninguém vai fazer. Ou você pode se tornar um fã do seu restaurante local favorito no Facebook e receber avisos de happy hours especiais para fãs ou outros eventos.

Como o mundo das redes sociais se baseia em construir relacionamentos, as marcas realmente querem fazer um esforço para fidelizar os clientes. Clientes insatisfeitos que tiverem muitos contatos podem se tornar o pesadelo das relações públicas, de uma hora para outra. Basta navegar em um site de defesa do consumidor, como o Consumerist, se você duvidar do poder de um consumidor enganado.

Quer ver o que a HP faz no Facebook e no Twitter? Veja a página de fãs da HP no Facebook ou veja as últimas notícias da HP seguindo @HPNews no Twitter.

Não deixe a marca fora do gancho Para ter todos os benefícios oriundos de estar envolvido ativamente em comunidades de fãs de marca e contas de Twitter, ainda há algumas questões importantes. Empresas inescrupulosas podem tentar usar informações particulares de modo errado, vendendo-as para scammers. Se você suspeitar que isso aconteceu com você, não hesite em avisar o suporte do Facebook ou do Twitter.

E se a marca em si acabar sendo um spammer? Geralmente, as marcas não entendem como se relacionar no espaço social, e acabam se tornando fontes de incômodos e spams para o consumidor. Se você receber várias mensagens por dia só com promoções, sem nenhum conteúdo, sinta-se livre para romper os laços com a empresa imediatamente.